sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rascunho de voto e umas observações


Para

Presidente:
45! (ou 43? 13 não!)

Governador:
40? (ou 11? 13 não!)

Senador 1;
430! (ou nulo? 133 e 650 não!)

Senador 2:
451... (ou Legenda 33? 141 não!)

Deputado Federal:
Legenda 33! (ou 43? ou 1111? ou nulo?)

Deputado Estadual:
22888! ou 23423!


Obs. 1:
Não confio que as pesquisas de tendência sejam legítimas e isentas (podem ser manipuladas por quem paga para justamente induzir votos dos indecisos),

Obs. 2:
Também não confio na idoneidade e lisura da apuração das urnas eletrônicas (e olha que eu trabalho com informática e sei que a contagem de votos pode ser manipulada), até que estas possam emitir para mim um comprovante impresso do meu voto (que pode continuar secreto para os outros), de modo que isto possa ser usado numa recontagem de votos manual (conteúdo da urna eletrônica pode se "perder") caso seja necessário, ou até numa eventual "cobrança" do meu eleito (ajudaria também individualmente na "memória curta" dos brasileiros).

Obs. 3:
Se a democracia pressupõe e a constituição assegura direitos iguais para todos, indiscriminadamente, por que os NOVE candidatos à Presidência da República não têm tempos iguais para apresentação de seus programas na Rádios e nas TVs (o POVO tem esse direito)? É porque não interessa à imprensa jornalística cobrir mais que 3 candidatos.

Obs. 4:
Na França, todo potencial eleitor (o voto NÃO é obrigatório) recebe por correio um envelope com folheto (com programa do partido, seu currículo e propaganda) e cédula de cada candidato, pode comparar todos e depois é só depositar a cédula do escolhido num dos postos de eleição.

Obs. 5:
Na república presidencialista, nosso regime, a cada 4 anos é a mesma coisa: os que estão dentro querem permanecer no poder (e continuar ganhando, roubando e assegurando seu futuro financeiro), e a oposição quer entrar para morder o seu quinhão. É um dos empregos de sonhos: remunera-se muito (altos salários auto-determinados e livres de impostos, mais verbas adicionais e benefícios, aposentadoria garantida por tempo mínimo de trabalho, etc) e trabalha-se pouco (apenas de 3a-feira à 5a-feira, quando vão). Ninguém está preocupado em tirar o máximo de seu curto mandato para realizar em benefício geral da população.
Por isto, eu costumo dizer duas coisas:
A) Se fosse uma monarquia, o "dono" do país seria um só e sempre o mesmo (ou seus herdeiros, continuando tudo na mesma família). Assim, ele não precisaria se preocupar em roubar de si mesmo, poderia se dedicar a melhorar seu país e sua riqueza (e todos ganhariam). E se fosse louco ou tivesse seus defeitos, todos conheceriam, em vez de ter que aprender a cada eleição. E um gasto gigantesco que para promover eleições seria poupado. Que nosso executivo e administrador seja um monarca!
B) Para os cargos legislativos e demais cargos políticos, deveria ser por Vocação, e não por Profissão. Ou seja, ninguém eleito ganharia fortunas como salário, apenas UM Salário Mínimo (pagamento simbólico). Isto teria uma série de benefícios:
1) Ou o Salário Mínimo melhoraria para todo mundo, se os políticos aumentassem seu salário como de costume;
2) ou afastaria os candidatos picaretas que querem moleza e ganhar muito sem fazer nada (sinônimo atual de "ser eleito" = estar com a vida feita), deixando predominantemente no meio político apenas os políticos efetivamente dedicados e responsáveis.
3) Evidentemente não acabaria por completo com a corrupção (pois eles sempre dão um jeito de se infiltrarem e subverter as regras), mas certamente dificultaria muito explicarem o aumento de seus rendimentos, no caso de auditoria honestamente bem aplicada.
4) Com menos gente no mundo político, resultados práticos para o país poderiam aparecer mais facilmente.

Obs. 6:
Eu votaria no Alckmin, que já foi um bom Governador do Estado de São Paulo... Mas ele não está mais concorrendo: em seu lugar está um tal de "Geraldo", como ele mesmo se apresenta agora... Cadê o Alckmin?? Por que ele se rejeita tanto? Por que quer esquecer seu passado (ao mesmo tempo que faz referência a ele "com orgulho")?
Outro caso estranho é o partido 45 estar fazendo campanha para o "Aloysio"... Qual: o Nunes ou Mercadante? Sempre que mencionam um, eu lembro do outro "Aloizio". Pode ser um tiro no pé, essa "intimidade" e chamar os candidatos apenas pelo pré-nome sem o sobrenome. Por outro lado...
Até eu pensei que o Ciro número 360, candidato a Senador em São Paulo, fosse o Ciro Gomes ("marido" da Patrícia Pillar). O nome dele é Ciro Moura. Nem mesmo foto o cara põe nas campanhas porque a confusão está lhe dando votos.
Outra campanha quase além túmulo ou tumba, é a do Tuma, que não aparece, não fala por si, e há propaganda muito forte em cima do seu nome, feita sempre por outros (contratados). O Orestes Quércia teve dignidade de desistir de sua candidatura a Senador por estar em tratamento (e ele aparecia e era ativo!). O Romeu parece estar seguro na segurança que seu sobrenome Tuma quer carregar... Não me convence.

Obs. 7:
Lula é popular, tem alto índices de aprovação. Mas Dilma não é Lula. Dilma Roussef discursa "nosso governo, nós fizemos"... Mas ela mesmo não fez nada! Aliás, justamente por isto é que tivemos 2 grandes apagões na rede elétrica nacional, durante a gestão dela no Ministério de Minas e Energia! Parece que isto se apagou da memória do brasileiro também!...
Por outro lado, José Serra faz um discurso sério exibindo larga experiência política governamental executiva... Entretanto, quando se candidatou a Prefeito da cidade de São Paulo, havia um receio que ele largaria o cargo para se candidatar a Governador do Estado no meio do mandato; para assegurar sua palavra, fez um compromisso público dizendo que seria Prefeito até o fim do mandato e registrou isto em cartório e apresentou na TV no seu horário de campanha... convenceu e foi eleito. Dois anos depois, abandonou pela metade o governo da prefeitura nas mãos do Giberto Kassab (seu vice, que foi reeleito) para se candidatar a Governador do Estado de São Paulo, e foi eleito. Parece que o povo também não se importa se político tem palavra e honra suas promessas, nem quando registradas no cartório!...
Eu daria meu voto para dar chances à Marina Silva (que também não é nenhuma santa e vive no mundo político há tempos) ir a segundo turno. Mas depois de assistir seu último debate na TV, vi que há muita verborréia teórica e pouca solução prática!
Acho que vai ser dificil ver se muda alguma coisa pro bem do país e nosso, eleitores e cidadãos brasileiros.

Obs. 8:
Em que legenda votar? Bem, se eu fosse um mochileiro galáctico, seria simples: "a resposta é 42", para tudo no Universo! (rsrs)

2 comentários:

Anônimo disse...

Só para registro:

- Eu concordo com você!

Andre Martin disse...


adaobraga:


OK! Registrado! E Obrigado!
Agora, cá entre nós, entre tantas observações e números, você concorda comigo em quê, qual item?
Tenho consciência que alguns de meus posicionamentos são polêmicos, principalmente para o pensamento geral das pessoas. rss

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